Espero que depois do post passado, todos os leitores do Blog do Fera Positivo resolveram fazer backup dos arquivos do computador. Mas a primeira pergunta para se responder é:
Onde vou gravar as cópias de segurança?
Antigamente, o método mais usado para fazer backup de arquivos eram as fitas DAT, que é aparentemente um híbrido de fita cassete com fita de vídeo. Mas com a queda dos preços, atualmente o método mais simples, rápido e prático é fazer a cópia dos arquivos em um HD separado. As grandes vantagens são a velocidade de gravação, o tempo para “subir o sistema novamente” em caso de perda de dados e também a capacidade de armazenamento.
Mas como nem todo mundo pode comprar um HD novo ou tem poucos dados para serem copiados, uma boa solução é gravar os dados em CDs ou DVDs graváveis.
Outra possibilidade é colocar os arquivos na internet. Existem dezenas de sites para armazenamento de fotos (flickr, picasa etc), vídeos (youtube, videolog etc.) e também discos virtuais para outros tipos de arquivos. Tem quem goste também de enviar e-mails com os arquivos anexados para uma conta “somente backup” em sites como o Gmail ou o Yahoo! mail.
Onde guardar as cópias de segurança?
Eu costumo pensar em extremos! Não adianta nada fazer cópias de todos os arquivos e deixar eles dentro de casa! Infelizmente, um incêndio ou uma enchente poderia sumir com todos os dados, tanto os originais quanto o backup.
CDs e DVD-ROMs também sofrem muito com o clima e com o desgaste caso sejam manipulados com frequência.
HDs são muito sensíveis a choques mecânicos (quedas) e eletricidade estática (alguém já deu choque em alguém ao dar as mãos ou pegar no portão?).
Manter um HD dentro do gabinete fazendo a cópia de segurança dos arquivos é ótimo para subir o sistema rapidamente em caso de pane, mas é péssimo em caso de oscilação de energia na rede elétrica. Se um raio ou um pico de energia aconteça na tomada, tanto o HD principal quanto o reserva irão ter problemas.
Comigo, o caso extremo foi quase perder o HD principal e o backup (um HD externo USB) durante um temporal. Como aconteceu uma infiltração no telhado, tanto o computador (que fica embaixo da mesa) quanto o case USB (que fica na gaveta) sofreram com a chuva! Por sorte o meu quarto foi o menos afetado, não levando a perda do hardware!
O ideal mesmo é sempre manter a cópia de segurança distante do local dos arquivos originais. Para arquivos que não sofrem alteração (fotos, vídeos, documentos finalizados), eu sempre queimo eles em um DVD-ROM e guardo em outro local (por exemplo, na casa da namorada ou de outros parentes). Coloco em um zip (aqueles saquinos com lacre para guardar alimentos), largo em um cantinho do armário na posição horizontal e pronto! Estão preparados para durarem pelo menos cinco anos (importante: os discos perdem a validade com o tempo – fique esperto). Como os dados originais não são alterados, não precisam ser “backupeados” novamente.
Para arquivos que sofrem alterações (relatórios, planilhas, histórico de e-mails, fonte de programas, savegames de jogos, bookmark do navegador etc.) o ideal mesmo é um HD ou um pendrive fazendo cópias frequentes. Como alguns desses arquivos são gigantescos (um ano de e-mails no Outlook gera um arquivo de aproximadamente 1GB!!), fazer cópias de segurança leva bastante tempo.
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